A estimulação precoce pode ser determinante para a aquisição de capacidades do desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM). Tem como objetivo principal desenvolver e potencializar as funções do cérebro do bebê através do uso do brincar, visando um melhor desenvolvimento.
O brincar favorece à criança a se colocar no mundo, participar da realidade compartilhada através de experiências criativas durante o processo de seu amadurecimento emocional. De acordo com Winnicott o brincar é o fazer criativo que possibilita a vivência de diversas experiências sensoriais, motoras, perceptuais, cognitivas, sociais, culturais, etc.
Alguns exemplos do uso do brincar na terapia são:
O início do desenvolvimento infantil está repleto de novos estímulos e novas experiências que impulsionam o crescimento cognitivo, motor e social. Os três primeiros anos são de extrema importância no desenvolvimento do cérebro, especialmente se a criança apresenta alguma alteração do desenvolvimento. Nesse caso, a terapia ocupacional é indicada para estimular, realizar orientações aos familiares e melhorar o DNPM.
A intervenção precoce é realizada por uma equipe multidisciplinar, composta, principalmente, por: terapeuta ocupacional; fonoaudiólogo; psicólogo; fisioterapeuta. O intuito da intervenção é de estimular o DNPM para que a criança tenha um desenvolvimento adequado de acordo com suas necessidades e limitações.
A intervenção precoce beneficia crianças com: Síndrome de Down; TEA; Paralisia Cerebral; entre outras; além de crianças com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor sem diagnóstico.
A TO pode auxiliar crianças com atrasos no desenvolvimento (seja uma condição física, mental, cognitiva ou sensorial) a melhorar suas habilidades: motoras; cognitivas; de processamento sensorial; comunicação; interação social; resposta adaptativa; brincar com função; entre outros. O objetivo é melhorar/estimular o DNPM, minimizar o potencial de atraso no desenvolvimento e ajudar as famílias a atender às necessidades de seus bebês e crianças pequenas.